quarta-feira, 6 de março de 2013
Sinto tua falta
“Eu achava muito estranho quando as pessoas falavam sobre saudade. Eu sempre entendi saudade de um jeito teórico, mas nunca pensei que realmente fosse senti-la. Há algum tempo, minha melhor amiga morreu. Não no sentido figurado, de que brigamos e nunca mais nos falamos. Não no sentido do esquecimento. Ela morreu. Eu não vou vê-la em festas de família, na igreja ou no meu aniversário. Eu não vou vê-la fazer palhaçadas pra me fazer sorrir ou mandando mensagem toda manhã pra me acordar. Eu não vou vê-la na mesa do restaurante sendo a melhor amiga do garçom e pedindo a conta dizendo, “Amigo, quem pega é ela”, e começar a rir e pagar. Eu não vou vê-la me chamar para ir ao cinema assistir o pior filme do mundo só para rirmos alto e fazer o cinema inteiro rir com as nossas próprias risadas. Eu não vou vê-la sorrir de novo. Mas, com toda certeza, a imagem que eu guardarei dela, será de uma mulher sorridente, que sempre fez de tudo pra me ver feliz.”
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