Buscapé

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Desabafo




Eu sei que eu nunca fui a melhor pessoa do mundo. Nunca fui a que tive mais paciência, nem a que compreendi mais ou senti menos ciúmes. Sei, também, que sempre falei muitas palavras duras, diversas vezes, sem pensar no efeito ou estrago que elas poderiam fazer. Sei que nem sempre aceito que as coisas não sejam do meu jeito, que eu sempre quero estar no controle de tudo. Nos meus sentimentos e, mesmo sem um pingo de maldade, ter controle nos sentimentos dos outros, também. Como se eu pudesse, como se eu tivesse algum direito. Sei que eu erro muito, todo dia. Por mais que eu me esforce cada vez mais para ser um pouquinho melhor. Comigo e com os outros, principalmente. E sei, também, que nem sempre eu consigo. Que, por mais que eu tenha mudado e melhorado, meu orgulho ainda se faz presente nas minhas não-ações e nas minhas não-atitudes. E sei que, por mais que eu tenha aprendido a ser menos dura ou menos irônica, eu ainda magoo muitas pessoas que só querem o meu bem, por ser cabeça dura demais e não saber escutar o que os outros têm a me dizer. E não é nem por maldade, não. Talvez, seja medo. Medo de me decepcionar, como aconteceram inúmeras vezes. Medo de me entregar e, no final de tudo, perceber que nem valeu tanto à pena me esforçar para ser melhor. Porque eu sempre acabo sendo pouco, quase nada. E isso cansa.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Sem mais...



E pra nós, eu desejo, tudo de bom que houver nesse mundo. E que as cicatrizes de feridas antigas não nos impeça de confiar um no outro de olhos fechados. Que as dores de amores fracassados não nos faça desistir sem antes tentar. Que o medo da queda não seja maior que a vontade de voar. Que haja mais alegrias que tristezas, mais encantos que enganos e mais calmaria que confusão. Que seja bom, bonito e pleno. Que valha a pena e que seja doce. E que o medo do “adeus”, não nos impeça de dizer “olá” pra vida e pro nosso amor. Que o nó do nosso “nós”, nunca desate. Que tudo seja sempre sol e sombra fresca. Mas que possamos virar guarda-chuva nas noites de tempestade, caso o outro precise. Que sejamos nós e por nós, sempre. E que não nos falte fé e amor.